Sobre

Instrumentos

Na Aracuã Didgeridoos têm-se a preocupação de se coletar madeira de árvores que caíram, foram podadas, ou são resto de obra. A escolha dos outros materiais como cola, resina, pedras, também estão alinhados com a ideia de preservação e redução de impacto na natureza, assim como materiais que garantam a qualidade do instrumento por mais tempo.


História

A Aracuã Didgeridoos foi fundada em novembro de 2017, mas a história do artesão Jota Martins com o didge começa lá em 2012.

Em 2012 Jota Martins adquiriu um didgeridoo de bamboo e começou a tocar despretensiosamente e com pouca regularidade. No ano seguinte, ao mudar-se para uma casa onde havia a possibilidade de montar uma pequena marcenaria, começou a sua produção de didgeridoos. Teve uma masterclass basica de uma manhã com o artesão Seu Jorge, da Lagoa da Conceição, em como fazer um didge de Agave usando cera de abelha como bocal e, a partir dai, foi por conta própria.

Até 2017 a produção não foi contínua, tendo meses de produção e meses sem fazer didge. Além disso, por conhecer poucas pessoas do universo do didgeridoo, Jota não sabia como se inserir no mercado e como se profissionalizar nesta arte.

No final de 2017, após conhecer outros tocadores e fabricantes de didgeridoo através do grupo de whatsapp Didgeridoo Brasil, Jota pôde começar a se desenvolver e se aprofundar na arte de tocar e fazer didgeridoos. Foi nesse momento que nasceu a Aracuã Didgeridoos, tendo seu primeiro ninho no Canto da Lagoa, bairro de Florianópolis, Santa Catarina.

Entre 2019 e 2021 residiu em São João del Rei, Minas Gerais, onde num primeiro momento teve a oportunidade de se desenvolver na arte da marcenaria pela parceria feita com o artesão, escultor e marceneiro Michael Ferreira. O acesso a ferramentas, técnicas, matéria prima de qualidade e diversa, além da convivência com Michael, possibilitaram um bom desenvolvimento na qualidade geral dos didges e dos processos envolvido nele. Por conta da pandemia teve que buscar um outro lugar para continuar sua produção e foi onde conheceu o marceneiro Jorge, sua segunda parceria em Sao Joao del Rei e onde nasceu o Nano Didge em seu estagio inicial.

Entre final de 2021 e inicio de 2022 se mudou para Criciuma/SC onde fez parceria com o luthier e artista plástico Gil Galant e comecou a juntar a grana para dar o proximo passo (que se mostrou ser quase maior que sua perna).

De junho de 2022 ate agosto de 2024 viveu na Europa, primeiramente no norte da Itália (Pecco) e depois em Barcelona/Espanha. Pela extrema dificuldade em ser autônomo na Europa e em achar um local onde pudesse desenvolver seu trabalho, a Aracuã acabou por ter uma produção quase nula nesse período. Apenas nos últimos meses desta vivencia é que pode fazer uma parceria com o luthier e artista plástico Ângelo Maestri, podendo assim fazer alguns didges tradicionais mas, principalmente, avançar no projeto dos Nano Didges.

Agora em agosto de 2024 a Aracuã volta para Criciúma/SC e retoma a parceria com Gil Galant, com o objetivo de retomar a produção de didges tradicionais, didges travel e avançar mais ainda no desenvolvimento dos Nano Didges.